segunda-feira, 6 de abril de 2009

Textos

A TATURANA DESCABELADA

Era uma vez uma taturana
Bem peluda!

Parecia que estava sempre arrepiada,
Com seus pelos despenteados
E bem embaraçados.

Um dia ganhou um pente de presente.
Xi! Rimou. Será que adiantou?

Não. Não adiantou nada.
Só serviu pra taturana ficar ainda mais irritada.

E quando uma taturana se irrita,
Sai da frente
Que a coisa fica quente!

Mesmo assim, insistiu!
Foi tentar, outra vez, arrumar o penteado.
— UI! Mas que coisa! — gritou ela.
Adivinha... foi faísca pra todo lado!

Tadinha da taturana!
Continuou descabelada e ainda por cima...
com dedo queimado!

Quem manda ser tão esquentada?
Um pouquinho de paciência
faz tão bem e não custa nada!


CUCO MALUCO

Eu conheço um cuco que é meio doidão.
Quando bate uma hora, ele faz “miau”.
Quando são duas, ele faz “muu, muu”.
Às três, “au, au, au”.
Quatro horas, “óinc, óinc, óinc, óinc”.
Quando são cinco, “glu, glu, glu, glu, glu”, feito um peru.
Às seis, lá vai o cuco outra vez: “mé, mé, mé, mé, mé, me”.
E às sete? “Piu, piu, piu, piu, piu, piu, piu”... na careca do titio.
Dali a pouco, oito horas e o cuco ruge como um leão. Mas que cuco malucão!
Às nove horas são nove badaladas... imitando a macacada.
Dez horas, hora do rato: “ic, ic, ic, ic, ic, ic, ic, ic, ic, ic”.
Ê barulhinho chato!
Às onze, o cuco faz som de grilo: “cri, cri, cri, cri, cri, cri, cri, cri, cri, cri, cri... já é hora de dormir!
Meia-noite, mas que tarde! Ele até pega no sono... e também o seu dono: “z, z, z, z, z, z, z, z, z, z, z, z...” Bem baixinho, pra ninguém acordar.
Amanhã tem mais um dia, 12 horas a passar. E o cuco engraçadinho vai ter muito que imitar.
Porque as horas são as mesmas e ele gosta é de inventar

HISTORIA PRA BOI DORMIR

Lá na fazenda mora o Zé Bu, um boi folgado e muito dorminhoco.
Não quer saber de pastar, nem de nada.
Em vez de “muuu”, faz “ronc”.
Ê preguiça danada!

Seu pêlo é todo amassado, de tanto ficar deitado.
Pega no sono em qualquer hora do dia, em qualquer canto.
Dorme até em pé, por isso vive atrapalhando o caminho do resto da boiada.
— Acorda, Zé Bu!
— Olha a frente, ô molenga!
— Bi, bi! Com licença!

Um dia, só de piada, colocaram uma galinha bem gorda sentada nas costas do Zé Bu.
Todo mundo deu risada.
Que cena mais engraçada!
Um boi dormindo e uma galinha empoleirada!

Passou um tempo e a galinha botou um ovo.
Mais um tempo e um pintinho saiu lá de dentro.
Virou galo crescido e aprendeu a cantar.
— Cocoricóóóóóóóóó!
Zé Bu acordou assustado!
— Mas o que é isso? Um despertador desesperado?
— Não, senhor... Sou eu, seu afilhado! — respondeu o galinho, todo animado. Contente em ver, finalmente, o seu padrinho acordado.

Daí os dois não se largaram nunca mais.
Era só o boi cochilar... que o galo, num minutinho, já começava a cantar!

O BARQUINHO ENJOADO
Era uma vez um barquinho muito, muito infeliz.
Vivia embrulhado. Tinha enjôo do balanço do mar.
Era só começar a navegar e ele a passar mal, a marear.
Os peixinhos riam dele e, para piorar a situação, ficavam indo e vindo à sua frente, de pura molecagem, aumentando a aflição.
— Quem mandou nascer barquinho? — brincava uma gaivota.
— Mas eu não nasci assim, sua boboca! Por que não me deixaram ser árvore a vida inteira, parada num só lugar, sem este vai-e-volta, sem este vem-e-vai? — reclamava o pobrezinho
— Puxa vida... ai, ai, ai!
Seu dono, um velho pescador, nem notava o problema do coitado. Todo dia, de manhã cedo, saía atrás de peixe, sem domingo nem feriado. Não tinha folga o barco enjoado.
Mas um belo dia, tudo mudou!
Todo contente, o pescador apareceu com um barco bem novinho. Era amarelo e cor de vinho.
E o outro se aposentou.
Desde este dia, quanta alegria! Não precisa mais ir para o mar, nem marear.
Fica na areia, tomando sol numa boa, olhando de longe a pescaria.
No barco enjoado o velho escreveu “peixe fresco todo dia” para atrair a freguesia.
Esta sim era a vida que ele queria!

SUPERPAPO

Epa! Salve este texto!
E troque os símbolos pelas palavras que faltam, antes de ler.


Veja só! O que é aquilo? Um #? Um avião? Na-na-ni-na-ni-na-não! Deve ser super-herói, daqueles que podem tudo, que enfrentam qualquer vilão.
Usa máscara na cara e alguns truques da hora. Sempre chega quando chamam. Resolve e vai-se embora.
Alguns +, outros correm, uns escalam, outros somem. Cada um anda de um jeito, mas, se caem, nunca morrem!
Os heróis são como os * que viviam lá na Grécia. Um herói agüenta firme, faz de tudo peripécia.
Geralmente trata a todos com bondade e carinho. Mas coitado, que destino... ele sempre está =.
As mocinhas se derretem e por ele fazem “ohhhh!”. Os {, (Que malvados!), dele nunca sentem dó.
Que legal seria o mundo se existissem de &! Muitos deles espalhados. Cada um numa cidade.
— Seu herói, venha depressa! E atenda ao meu chamado! Tenho prova, estou com medo! Você fica do meu lado?



# - pássaro
+ - voam
* - deuses
= - sozinho
{ - bandidos
& - verdade


O TROTE

O leão estava contente e, ao mesmo tempo, chateado.
Tinha entrado na faculdade da floresta, mas não queria desmanchar seu penteado.
Um cabelo tão bonito, bem cuidado! Castanho, cheio e ondulado.
Ele sabia que existia o tal do trote nos calouros.
Os alunos mais antigos iam passar a tesoura em sua juba tão querida.
Mas que vida!
Quem já viu leão careca?
Leão sem fio de cabelo?
Quem iria reconhecê-lo?

Chegou o dia. Primeira aula.
Sua classe: terceira jaula.
Correria, pega-pega, confusão.
Chuva de farinha, tinta na cara, diversão.
Macaco pintado com maria-chiquinha.
Papagaio vestido de galinha.
Trote até no exibido do pavão!
Naquele dia não tinha aula, não.

Mas você deve estar perguntando: e o nosso amigo leão?
Aquele tal, que ia fazer Administração.
Bom, esse ficou aliviado. Tudo igual com seu penteado.
Castanho, cheio e ondulado.
A juba ali inteirinha, saindo da testa. Que festa!
Afinal, pensa bem... quem ia mexer
com o rei da floresta?


A SILABA
Falta uma sílaba, sempre a mesma, em algumas palavras desta história. Leia!

E_ uma vez um _tinho branco, bem branquinho, que não gostava de queijo.
Só gostava de _padura, _vióli e musse de ma_cujá.
Todos os outros _tos riam dele e faziam piadinhas sem graça.
Certo dia, foi a vez dele rir da ca_ dos outros.
Alguém que mo_va na casa colocou _toeiras espalhadas por toda parte! E a isca, claro, e_ um pedacinho de queijo.
Daí, como nosso amigo detestava queijo, adivinha só! Ele foi o único que sobrou pa_ contar esta história! _ _ _!


Bom feriado a todos!

JUJU NA JANELA

Juliana gostava de ficar olhando pela janela.
Gostava quando João Japonês passava, com jeito envergonhado.
Gostava de ver o jasmim cheiroso no jardim.
De ver quem entrava e saía do prédio, fazendo visita, indo comprar pão, namorando no portão...

A janela de Juju era melhor do que a tevê, acontecendo de verdade.
Sempre uma surpresa, uma emoção, uma curiosidade.
Qualquer um podia assistir: velho, moço, criança.
Era um programa sem idade.

— Juju! Vem jantar! — Chamou, um dia, a mãe.
— Já vou! — Respondeu Juliana.
E olhou mais um pouquinho. Viu a pressa de um mocinho. O porteiro tão sozinho, um pardal sair do ninho...
E daí viu chegar um caminhão de mudança.
— Epa! Minha nossa! Será um novo vizinho?
— Juliana! — Gritou a mãe. — O jantar! Já chamei!
A menina foi correndo, pensando no caminhão.
Comeu tudo rapidinho pra saber de quem era a tal da mudança.
E era mesmo de um vizinho: o Joel, tão bonitinho.
Ele tinha a idade dela. Olhou pra cima e deu tchauzinho.
Então Juju sumiu de repente, de vergonha, de sapeca.

E hoje, quem olha da janela vê os dois, o dia inteiro, de cochicho e risadinha.
E a mãe pergunta, então:
— Cadê a Juliana? Será que já fez a lição?
— Não... A Juju tá lá embaixo, namorando no portão!

CORUJAS CORUJAS

Mamãe coruja achava que seus filhotes eram os melhores do mundo. Os mais sabidos, os mais atentos, os mais bonitos.
Seus olhos eram os maiores. Seus “u-us” eram os mais afinados.
Um dia, encontrou uma outra mamãe coruja e as duas começaram uma briga danada porque cada uma queria contar mais vantagens sobre seu filhotinho.
Nisso, chegaram outras corujas que também eram mamães e a discussão ficou maior ainda.
Os papais corujas tentaram acabar com aquilo e até as vovós corujas entraram no meio da briga para separar.
— Meninas! Parem já com isso! — Falou uma das avós, de penas grisalhas. — Vocês não sabem que a coruja é o mais sábio dos animais? Onde já se viu armar uma confusão boba dessas?
Então todas arregalaram os olhos, que ficaram maiores ainda e, envergonhadas, ficaram bem quietinhas.
A vovó coruja viu sua filha ali no meio e sorriu:
— Muito bem, querida! Eu sempre digo que você é a mais sábia de todas

O RIO E O MAR

O Sr. Rio e o Sr. Mar, que todo dia se encontravam, ficavam ali, naquele chove-não-molha, contando vantagem um para o outro.
— Sabe, Mar - dizia o Rio — hoje eu passeei tanto, mas tanto, que estou até cansado! Vi uma porção de coisas lindas no caminho. Árvores sacudindo ao vento, crianças brincando e rindo, homens pescando bem sossegados...
— Que bom para você! — respondia o Mar. — Pois eu fiquei aqui mesmo, no meu lugar, sem passear. Fiquei brincando de vai-e-vem, de cambalhota, de molhar a areia... De agitar e de acalmar.
— Mas, puxa! — disse o Rio. — Será que você não se cansa de ficar a vida inteira aí parado, sem poder se mandar pra nenhum lado?
— Eu, não. — respondeu o Marzão. — Sou tão grande, tão enorme, que não posso me mexer. Mas eu nem ia querer. Conheço o mundo todo, mais lugares que você.
O Rio, mesmo assim, continuou:
— Prefiro mil vezes ser pequeno e andar por aí, rasgando o mapa. Ninguém me segura no lugar. Só mesmo os homens com aquelas barreiras, podem me represar.
— Pois é... — aproveitou o Mar. — quero ver homem pra me segurar...
Com essa, o Rio se calou, apressado para seguir seu caminho.
Já indo embora, ele gritou:
— É, Marzão, você até que tem razão. Cada um com o seu jeito... não é, não?
E o que importa é viver bem, com a vida que se tem!

ZILA A ABELHA
Numa colméia, vivia uma abelha bem velhinha chamada Zilá.
Zilá já estava até de antenas branquinhas.
De tão velhinha!
Voava baixinho, devagarinho...
E andava tão esquecida a Zilá!
Esquecia a receita do mel...
Se alguém anotasse, esquecia onde estava o papel.
Cada dia ela trazia um quitute diferente!
Saía logo cedinho e voltava toda contente.
Era gelatina.
Era iogurte.
Era chocolate quente.
Um dia a Zilá pousou numa flor de maracujá. E fez uma musse.
Quem iria reclamar?
Outro dia pousou numa flor de laranjeira. Que arteira, trouxe sorvete! Foi-se a tigela inteira!
No outro, na flor de pessegueira preparou uma geléia.
Boa idéia!
Na verdade, ninguém reclamava. A turma toda adorava!
Quando ela vinha chegando, com seu jeito sossegado, logo iam perguntando:
— O que tem hoje, Dona Zilá?
— Não me lembro, deixa eu ver... ah, sim... pudim de morango!
E a colméia inteira, que só sabia fazer mel,
achava que Dona Zilá era um presente do céu!
Recebia tratamento melhor do que a rainha.
Seu defeito, seu talento, era ser esquecidinha

O SAPINHO FEIO
Dona Sapa estava feliz da vida porque tinha acabado de nascer seu primeiro milhar de filhotes.
Todos eles eram bem feinhos como todos os sapos são.
Mas tinha um que passava da conta. Era tão feioso, mas tão ruim de se olhar, que nem os irmãos queriam papo com ele.
A mãe ficava louca da vida e dava bronca:
— Que coisa feia! O Sapôncio é irmão de vocês, gente!
— Feio é ele, mãe! Até assusta as moscas... e ninguém quer ficar sem almoço, né? — respondiam.
E a mãe ficava chateada. Queria que todos se dessem bem, como todas as mães querem.
— O que é que eu vou fazer? - pensava Dona Sapa.
Mas o Sapôncio nem ligava. Ele era mais ele.
Tinha ouvido falar no tal patinho feio que virou cisne e achava que um dia virava alguma coisa também.

Mas o tempo foi passando e ele continuava sapo.
Com cara de sapo, voz de sapo e jeito de sapo.
Acabou achando que essa história de cisne era papo furado.

Só que, um dia, olhando o seu reflexo na lagoa, Sapôncio percebeu que sua cor estava ficando diferente. Um verde claro, cada vez mais bonito, mais cintilante. Até que ficou fosforescente.
Brilhante, reluzente.

À noite, Sapôncio iluminava toda a lagoa.
E aí, os irmãos perceberam a sua beleza e o seu valor.
A mãe estava orgulhosa e feliz.
Seu filho parecia uma estrela. Uma estrela de verdade!

Quando anoitecia, todos os sapos da lagoa se reuniam em volta dele para contar histórias e cantar (coachos, claro).
Até outros bichos iam lá para ver.

Era uma coisa linda!

E, de dia, quem fosse mais esperto reparava que a luz de Sapôncio continuava a brilhar, mas só lá no fundinho dos olhos.

Se você for esperto também, vai ver que tem uma porção de gente por aí com luz dentro dos olhos, feito estrela...
Pode até ser um irmão seu.

A CIGARA E A FORMIGA
(Fast-fábula)

Eu conheço uma história, uma história muita antiga.
Ela fala da cigarra. também fala da formiga.
Resumindo rapidinho, vou direto pro final.
O esforço da formiga era mesmo uma barra!
E a cigarra parecia que vivia só de farra.
A formiga só ralava, trabalhava feito louca!
A cigarra só cantava, mas a grana era tão pouca!
As duas se ajudaram e a história acabou bem.
Precisamos de trabalho, mas de música também!

Moral da história:
Existe neste mundo quem carregue o piano,
mas também alguém que o toque
e alegre o ser humano!


CHAPEUZINHO VERMELHO E OS TRES PORQUINHOS

Certo dia seis personagens de histórias infantis fizeram uma reunião secreta.
Estavam lá, na casa de tijolos, Chapeuzinho Vermelho, a Vovozinha, o Caçador e os Três Porquinhos.
O motivo da reunião era descobrir se o lobo das duas histórias era o mesmo ou não. Se fosse, ficava mais fácil derrotar o vilão. Se bem que ele sempre acabava mal mesmo, no final das histórias!
Cada um desenhou o seu lobo num pedaço de papel. Mas, quando eles iam comparar os desenhos...
TUM! TUM! TUM!
Ouviram um barulho assustador!
— Ai, ai! O que vamos fazer? — Perguntou apavorada a Chapeuzinho Vermelho.
— Não esquenta! Ele nunca é capaz de derrubar esta casa de tijolos! — Disse um porquinho.
— Mas o malvado pode entrar pela chaminé! — lembrou o outro.
Então, o único jeito foi queimar todos os desenhos na lareira. E o lobo nem tentou entrar porque já estava cansado de queimar o bumbum na fogueira.
Também não podia se disfarçar de Vovozinha porque ela estava lá dentro (não de sua barriga, mas da casa).
Foi embora... ou foram embora, sei lá! No fim das contas, ninguém ficou sabendo se era um ou se eram dois!



ADIVINHA
Eu quero só ver
se você adivinha!
Mate a charada
Que é curta e bonitinha.

Ele mora no seu quarto,
veste roupa o dia inteiro,
Mas só tem cabeça à noite!
Quem é este companheiro?

Aqui vai uma dica:
Onze letras tem seu nome.
E é na cama que ele fica!


BOA NOTICIA

Ontem li uma notícia
E fiquei muito contente.
Vi que tudo tem um jeito,
Até o planeta da gente.

Conseguiram, eu te digo!
Homem fez a sua parte.
Não está mais em perigo
A baleia, a Jubarte.

Salve, salve a natureza!
Preservou mais uma raça.
Foi difícil, mas deu certo,
Proibindo-se a caça.

Parabéns ao ser humano
Que entendeu mais este alerta.
Viu que era um grande engano,
Acordou na hora certa!

COELHINHO
Onde foi, ó, seu coelho,
Que escondestes o meu ovo?
Toda Páscoa eu pergunto
E hoje estou aqui de novo.

Vamos lá, ó, coelhinho!
Uma pista, um conselho,
Que eu encontro até sozinho.

Mais gostoso que o presente,
Mais doce que o chocolate,
É coisa que não se sente.
É a tal da brincadeira:
Coelhinho, esconde-esconde...
É a luz da Páscoa inteira!

O PALHAÇO
E o palhaço, o que é?
É ladrão de risada!
Grandão é seu pé,
Tem gola engraçada.

Caretas eu faço
E faço bastante!
Eu sou o palhaço
E tenho ajudante.

Eu dou cambalhota,
Eu dou gargalhada.
Eu conto lorota,
Eu conto piada.

No circo eu trabalho,
Lá vivo feliz!
Vermelho e de bola
É o meu nariz.

A boca é contente,
Cabelo engraçado:
Só tem dos dois lados.
Eu nem uso pente!

Vem cá, seu maluco...
Fazer rir a gente!
Que eu quero esse mundo
Um mundo contente!

AGUA VIVA
Não sei se você viu no jornal ou na tevê sobre as águas-vivas que andaram aparecendo em praias de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Eu mesma encontrei uma no mar de São Sebastião, litoral de São Paulo. Na verdade vi duas: uma dentro da água mesmo, pertinho de mim, e a outra já na margem, na areia. Esta segunda tinha forma de um triângulo, e daí vem o seu nome: “caravela-portuguesa”. Ela é transparente e parece um saquinho transparente cheio de água. Mas ninguém deve mexer porque, mesmo na margem, pode ainda queimar a pele da gente. Bom, aproveitei as notícias e inventei uma poesia sobre o assunto. Espero que você goste.

Água-viva

Água e fogo
Num só bicho.
Esquisito.
Água queima
Transparente,
Tão ardente.
Quem encosta
Logo sente.
Caravela,
Nome dela.
Água-viva,
O apelido.
Ela é fogo!
Sem ter sido
Nem fumaça.
Mas que água!
Mas que nada!
Só disfarce.
Que danada!
VAMOS QUE VAMOS

Um bom desejo
(eu vejo!)
É melhorar.
Se você mira,
É acertar.
Se você busca,
É encontrar.
Se você teme,
É enfrentar.

Mas tudo bobagem,
É grão de areia,
Se estou sozinho.
Pensa no mundo,
Como ele é grande!
Como se expande!
Como se encolhe!
Gente está junto
Num mesmo ninho.

Ninguém consegue
Produzir nada
Sem se juntar.
Faça o que sabe,
Faça o que gosta,
Goste de todos,
Tente ajudar.

Viu um defeito?
Uma maldade?
Só tem um jeito:
É perdoar.
Seguir em frente
E para cima!
E para dentro.
Muito confuso?
Não... peça bis!
Vamos, meu povo,
Pr’um Ano Novo
Todo FELIZ!
A CASA DAS ESTRELAS
Lá no céu tem uma casa
Muito grande, muito enorme
Do formato do luar.
Ela é toda iluminada.
É brilhante e encantada.
Mas de dia tudo some.
Você olha e não vê nada.

Quando então a noite desce
Feito um manto quase preto
Que se chama escuridão,
Aí abre uma porta
E elas surgem de montão.
Vão saindo devagar
Sem pressa pra iluminar,
De passinho em passinho,
Cada uma a seu lugar.
Toda noite a mesma coisa.
E ninguém pode faltar!
Estrela tem compromisso
Fazendo pose, fazendo charme
Sem parar de piscar.

Quando uma, então, se cansa
E não quer mais trabalhar
Vai caindo, caindo, caindo...
Num salto de arrepiar.
Ela vira estrela cadente
Pra gente fazer pedido,
Mas seu lugar no céu
Está pra sempre garantido.
Postado por Evelyn às 16.12.0
O BAILE
Bebê deu aquele baile
e chorou a noite inteira!
Bu-á! Bu-á! Bu-á! Bu-á!
Nem queria mamadeira!

De manhã pegou no sono
E dormiu bem sossegado.
Mas mamãe ficou um trapo
E papai, todo estragado.

Outra noite a mesma coisa:
Não dormiam nem na marra!
O vizinho comentava:
Bebê novo é uma barra!

Mas tadinho, não tem culpa
E nem sabe ver a hora.
Troca a noite pelo dia,
Se quer papo... ele chora!
PATOS E PATAS

ERA UMA VEZ UM PATO
QUE TINHA TRÊS PATINHAS.
DUAS ERAM DELE MESMO
OUTRA, A NAMORADINHA.

ERA UMA VEZ TRÊS PATOS
NA MESMA SITUAÇÃO.
NOVE PATAS JUNTOS TINHAM.*
ERAM MUITAS PELO CHÃO!

AO TODO, OS TAIS TRÊS PATOS
MAIS AS TRÊS NAMORADINHAS.
SE CADA UM TEM DUAS:
ISSO DÁ ......... PATINHAS.

IMAGINE ENTÃO O TANTO
DE PEGADAS ESPALHADAS!
DOZE ERAM SÓ ¼
DAS PISADAS CARIMBADAS!

FAÇO 12 VEZES 4
E DESCUBRO O TOTAL.
SÃO ...... PEGADAS!
QUAC! QUAC! GENIAL!

(Resposta: DOZE PATINHAS, 48 PEGADAS)

* Três patos têm 6 patas. Cada pato tem uma namorada = 3 namoradas. Então: 6 patas (pés) + 3 patas (namoradas) = 9

espelho é engraçado.
Ele é tudo e não é nada.
Pode ser um menino levado,
Pode ser uma bela risada.

De manhã, escova os dentes.
Lava o rosto, penteia o cabelo.
Brinca de monstro, faz careta,
Todo mundo sempre quer vê-lo.

À noite, tem cara de sono.
Se despede meio embaçado.
É difícil pra ele espelhar
Depois do banho tomado.

Às vezes, de bom humor,
Faz tão linda a cara da gente!
Mas se as coisas não vão bem...
Fica feio! Espelho não mente!
Postado por Evelyn às 3.9.07 2 comentários
Para todos os pais
A mãe estraga,
O pai conserta.
Pai só afaga
Na hora certa.

Pai é o cara
Que paga a conta,
Que mete bronca,
Que, à noite, ronca.

Pai é aquele
Que diz na lata,
Que rala e se mata
Na medida exata.

O pai reclama de tudo um pouco:
Da falta de grana,
Do telefone,
De fazer barba,
Gravata apertada,
Mulher atrasada,
Torneira mal fechada,
Luz acesa,
Tudo na mesa,
Sapato na sala.
Pai que é pai
Tem que ser mala!

Pai é pra sempre,
Pai é pra tudo.
Pai é presente,
Eternamente,
O nosso escudo
MINHA CASA SUA CASA
Não tem preço nem se compra
Uma coisa nesta vida:
O que vale mais que tudo
É uma família unida.

Irmão, gato, cachorro,
Sogra, genro, tio e tia.
Não importa quantos sejam,
Estão juntos todo dia.

Tem bagunça, tem briguinha,
Tem o pão com mortadela.
Tem conversa na cozinha
E “silêncio” na novela.

Pai, mãe, avô, avó
Formam nossa educação.
Às vezes são de sangue,
Outras vezes, coração.

Família é viver junto,
É bem mais que ser parente.
Terminando este assunto:
É quem gosta mais da gente!

LISTINHA DE COISAS BOAS
Fazer xixi quando estamos apertados.
Achar palitos premiados.
Lembrar de uma piada.
Dar uma gargalhada.
Dar um abraço apertado.
Saber que é feriado.
Ver uma foto antiga.
Ligar para uma amiga.
Dormir um sono gostoso.
O sorriso de um idoso.
Comer pipoca, vendo tevê.
Escrever isso pra você.

NO QUINTAL
MEU QUINTAL NÃO TEM PALMEIRA,
MUITO MENOS SABIÁ,
MAS, MEU DEUS!, COMO É GOSTOSO!
LÁ NÃO CANSO DE BRINCAR!

Evelyn Heine

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