Circo 27/3 Dia do circo
No centro do picadeiro, o apresentador anuncia: respeitável público, com muito riso e alegria, o espetáculo vai começar! E, diante do olhar atento da platéia, mágicos, palhaços, contorcionistas, dançarinos, malabaristas, trapezistas e muitos outros artistas iniciam suas apresentações.
Assim é o circo em qualquer lugar do mundo: um local de diversão e encantamento. Por isso mesmo, no Brasil existe um dia especial para homenageá-lo: 27 de março. Foi nessa data que, em 1897, nasceu o palhaço Piolin. Com sua cara pintada e colarinho alto, fazia todos rirem. No circo brasileiro o palhaço sempre foi a principal atração. Porém, a platéia também vibra com os números com trapezistas e animais ferozes.
O circo é uma armação em forma de círculo, coberta de lona, que é montada e desmontada cada vez que chega e parte de uma cidade. Assim, os artistas circenses estão sempre viajando para levar seu espetáculo mundo afora. Quem ainda não foi ao circo não sabe o que está perdendo!
Fonte:
http://www.ibge.gov.br/7a12/voce_sabia/datas/data.php?id_data=17
Aniversário de palhaço
Faísca era um palhaço muito engraçado que vivia em um circo da cidade.
Ele fazia muitas palhaçadas para divertir a criançada: virava cambalhota, equilibrava argolas e sabia mágicas também.
Ele tinha muitos amigos, além do público, é claro. O engolidor de espadas, o mágico, o domador de leões, a bailarina, o homem do algodão-doce, o pipoqueiro. Todos gostavam do palhaço Faísca e de suas palhaçadas.
Quando o domingo chegou, o mágico trouxe a boa notícia: era dia de aniversário no circo. Era o aniversário do palhaço Faísca! Todos ficaram animados e começaram a combinar uma festa-surpresa para ele. Então ficou acertado que durante o espetáculo daquela tarde eles iriam comemorar. Quando Faísca entrou no picadeiro, a criançada logo começou a gritar:
- Palhaço Faísca pula, rola e pisca! Palhaço Faísca pula, rola e pisca!
E o palhaço começou seu show: subiu feito foguete na tromba do elefante, pulou na tina de água, rolou na bacia de farinha e engoliu uma régua inteirinha! Virou cambalhota no ar, rodopiou no meio do picadeiro, dançou rock de guarda-chuva e assustou o pipoqueiro. Soltou fogo pela boca, imitando um dragão, equilibrou 20 pratos, 15 copos e 2 maçãs com uma só mão!
A garotada ria a valer. Faísca era muito legal. Faísca era sensacional!
De repente, os tambores começaram a rufar. A garotada se calou. O que iria acontecer? Foi aí que o domador de leões, a bailarina, o mágico, o engolidor de espadas, o homem do algodão doce e pipoqueiro entraram no picadeiro com seus presentes. Atrás deles, via-se um enorme bolo de chocolate com velas acesas. E quando a turma começou a cantar "Parabéns a você", Faísca começou a chorar de emoção.
Chorou tanto que suas lágrimas de palhaço inundaram o picadeiro. Daí, os balões coloridos começaram a cair sobre o público. Eram verdes, azuis, amarelos e vermelhos. Faísca não perdeu tempo com o choro e resolveu fazer palhaçada: com um grande alfinete começou a estourá-los. Foi uma farra geral. Que aniversário sensacional!
Flávia Muniz
ATIVIDADE:
Após a leitura do conto Aniversário de palhaço
1. Organizar um painel com os nomes dos diferentes artistas do Circo, escritos em letra maiúscula de imprensa: trapezistas, malabaristas, mágicos, palhaços, amestradores de animais, etc. Esclarecer o tipo de trabalho desses profissionais e informar que atualmente a tendência dos circos e não mais utilizar animais como atração, em respeito às necessidades e a natureza dos bichos.
2. Organizar a confecção das personagens da história, utilizando material de sucata: separe algumas garrafas plásticas de 1 litro, papel espelho, papel laminado, restos de lã, cola, bolinhas de papel crepom, canetas hidrográficas e outros materiais. Convide os alunos a criar as personagens da história: o palhaço Faísca, o domador de leões, a bailarina. Os alunos podem trabalhar em grupos ou em duplas. Depois de prontas, as turmas poderão brincar de boliche com as personagens, ou dramatizar a história ou simular a festa do palhaço Faísca - nesse caso sugira que cada um desenhe um presente para dar ao palhacinho.
· Pedir aos alunos que escolham ser um dos amigos do palhaço Faísca e desenhem em uma folha de papel o presente que dariam a ele.
Expor os desenhos na sala ao lado de um resumo da história - que pode ser elaborada coletivamente, tendo o professor como escriba.
Extraído do blog
cybelemeyer.blogspot.com
Palhaços
Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.
O palhaço Um dos destaques do circo é o palhaço. Alegria das crianças, vimos que o teatro de comédia na Grécia foi o que originou a atividade. Ainda no circo de Astley, o palhaço era um soldado vindo do campo; por isso, a palavra em inglês para palhaço é clown, o mesmo que caipira. No espetáculo, o palhaço não sabia montar, caía do cavalo, subia de costas, passava por baixo do animal. Como fez muito sucesso, o número ganhou novas situações.
No Brasil o palhaço tem características diferentes, sendo mais falador, malandro, tocador de violão e com outro tipo de humor. Um exemplo é o palhaço Carequinha, nascido em 1915 e criado no circo. Virou personalidade nacional depois de ser o primeiro circense a trabalhar na televisão. Criou os programas de auditório na TV Tupi, trabalhou em circos no exterior e fez mais de 26 discos infantis.
No dia da discussão da Lei do Circo na Câmara, alguns palhaços (no bom sentido) compareceram à reunião. Um deles é José Wilson Leite, que nasceu no circo, mas depois abriu uma escola, que segundo ele mesmo disse, “deu a possibilidade da arte circense para outras pessoas e parou com esse negócio de que o circo é um segredo passado somente de pai para filho”.
Mestre de outros palhaços, José Leite disse que a palhaçada é um dos números mais difíceis de ensinar. “É um curso de interpretação. Se o palhaço não encenar, ele nunca será bom”, afirma. A primeira coisa que o palhaço aprende a fazer, segundo José, é levar tapa e cair. Mas ele afirma que no treinamento os futuros artistas passam por coisas ridículas. Ele só não revela quais!
Fonte:
cybelemeyer.blogspot.com
No centro do picadeiro, o apresentador anuncia: respeitável público, com muito riso e alegria, o espetáculo vai começar! E, diante do olhar atento da platéia, mágicos, palhaços, contorcionistas, dançarinos, malabaristas, trapezistas e muitos outros artistas iniciam suas apresentações.
Assim é o circo em qualquer lugar do mundo: um local de diversão e encantamento. Por isso mesmo, no Brasil existe um dia especial para homenageá-lo: 27 de março. Foi nessa data que, em 1897, nasceu o palhaço Piolin. Com sua cara pintada e colarinho alto, fazia todos rirem. No circo brasileiro o palhaço sempre foi a principal atração. Porém, a platéia também vibra com os números com trapezistas e animais ferozes.
O circo é uma armação em forma de círculo, coberta de lona, que é montada e desmontada cada vez que chega e parte de uma cidade. Assim, os artistas circenses estão sempre viajando para levar seu espetáculo mundo afora. Quem ainda não foi ao circo não sabe o que está perdendo!
Fonte:
http://www.ibge.gov.br/7a12/voce_sabia/datas/data.php?id_data=17
Aniversário de palhaço
Faísca era um palhaço muito engraçado que vivia em um circo da cidade.
Ele fazia muitas palhaçadas para divertir a criançada: virava cambalhota, equilibrava argolas e sabia mágicas também.
Ele tinha muitos amigos, além do público, é claro. O engolidor de espadas, o mágico, o domador de leões, a bailarina, o homem do algodão-doce, o pipoqueiro. Todos gostavam do palhaço Faísca e de suas palhaçadas.
Quando o domingo chegou, o mágico trouxe a boa notícia: era dia de aniversário no circo. Era o aniversário do palhaço Faísca! Todos ficaram animados e começaram a combinar uma festa-surpresa para ele. Então ficou acertado que durante o espetáculo daquela tarde eles iriam comemorar. Quando Faísca entrou no picadeiro, a criançada logo começou a gritar:
- Palhaço Faísca pula, rola e pisca! Palhaço Faísca pula, rola e pisca!
E o palhaço começou seu show: subiu feito foguete na tromba do elefante, pulou na tina de água, rolou na bacia de farinha e engoliu uma régua inteirinha! Virou cambalhota no ar, rodopiou no meio do picadeiro, dançou rock de guarda-chuva e assustou o pipoqueiro. Soltou fogo pela boca, imitando um dragão, equilibrou 20 pratos, 15 copos e 2 maçãs com uma só mão!
A garotada ria a valer. Faísca era muito legal. Faísca era sensacional!
De repente, os tambores começaram a rufar. A garotada se calou. O que iria acontecer? Foi aí que o domador de leões, a bailarina, o mágico, o engolidor de espadas, o homem do algodão doce e pipoqueiro entraram no picadeiro com seus presentes. Atrás deles, via-se um enorme bolo de chocolate com velas acesas. E quando a turma começou a cantar "Parabéns a você", Faísca começou a chorar de emoção.
Chorou tanto que suas lágrimas de palhaço inundaram o picadeiro. Daí, os balões coloridos começaram a cair sobre o público. Eram verdes, azuis, amarelos e vermelhos. Faísca não perdeu tempo com o choro e resolveu fazer palhaçada: com um grande alfinete começou a estourá-los. Foi uma farra geral. Que aniversário sensacional!
Flávia Muniz
ATIVIDADE:
Após a leitura do conto Aniversário de palhaço
1. Organizar um painel com os nomes dos diferentes artistas do Circo, escritos em letra maiúscula de imprensa: trapezistas, malabaristas, mágicos, palhaços, amestradores de animais, etc. Esclarecer o tipo de trabalho desses profissionais e informar que atualmente a tendência dos circos e não mais utilizar animais como atração, em respeito às necessidades e a natureza dos bichos.
2. Organizar a confecção das personagens da história, utilizando material de sucata: separe algumas garrafas plásticas de 1 litro, papel espelho, papel laminado, restos de lã, cola, bolinhas de papel crepom, canetas hidrográficas e outros materiais. Convide os alunos a criar as personagens da história: o palhaço Faísca, o domador de leões, a bailarina. Os alunos podem trabalhar em grupos ou em duplas. Depois de prontas, as turmas poderão brincar de boliche com as personagens, ou dramatizar a história ou simular a festa do palhaço Faísca - nesse caso sugira que cada um desenhe um presente para dar ao palhacinho.
· Pedir aos alunos que escolham ser um dos amigos do palhaço Faísca e desenhem em uma folha de papel o presente que dariam a ele.
Expor os desenhos na sala ao lado de um resumo da história - que pode ser elaborada coletivamente, tendo o professor como escriba.
Extraído do blog
cybelemeyer.blogspot.com
Palhaços
Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.
O palhaço Um dos destaques do circo é o palhaço. Alegria das crianças, vimos que o teatro de comédia na Grécia foi o que originou a atividade. Ainda no circo de Astley, o palhaço era um soldado vindo do campo; por isso, a palavra em inglês para palhaço é clown, o mesmo que caipira. No espetáculo, o palhaço não sabia montar, caía do cavalo, subia de costas, passava por baixo do animal. Como fez muito sucesso, o número ganhou novas situações.
No Brasil o palhaço tem características diferentes, sendo mais falador, malandro, tocador de violão e com outro tipo de humor. Um exemplo é o palhaço Carequinha, nascido em 1915 e criado no circo. Virou personalidade nacional depois de ser o primeiro circense a trabalhar na televisão. Criou os programas de auditório na TV Tupi, trabalhou em circos no exterior e fez mais de 26 discos infantis.
No dia da discussão da Lei do Circo na Câmara, alguns palhaços (no bom sentido) compareceram à reunião. Um deles é José Wilson Leite, que nasceu no circo, mas depois abriu uma escola, que segundo ele mesmo disse, “deu a possibilidade da arte circense para outras pessoas e parou com esse negócio de que o circo é um segredo passado somente de pai para filho”.
Mestre de outros palhaços, José Leite disse que a palhaçada é um dos números mais difíceis de ensinar. “É um curso de interpretação. Se o palhaço não encenar, ele nunca será bom”, afirma. A primeira coisa que o palhaço aprende a fazer, segundo José, é levar tapa e cair. Mas ele afirma que no treinamento os futuros artistas passam por coisas ridículas. Ele só não revela quais!
Fonte:
cybelemeyer.blogspot.com
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