Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
Dia do Professor em outros países:
- Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
- Tailândia - 16 de Janeiro
- Índia - 5 de Setembro
- China - 10 de Setembro
- México - 15 de Maio
- Taiwan - 28 de Setembro
- Argentina - 11 de Setembro
- Chile - 16 de Outubro
- Uruguai - 22 de setembro
- Paraguai - 30 de Abril
Marcadores: dia do professor, teacher day
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01 Maio, 2008
O Dia do Trabalhador ou Dia Mundial do Trabalho
O Dia do Trabalhador ou Dia Mundial do Trabalho é celebrado anualmente em vários países do mundo no dia 1º de maio. A data foi escolhida em congresso que marcou a fundação da Segunda Internacional, em 1889, durante o centenário da Revolução Francesa, em Paris. A escolha é em homenagem à greve geral ocorrida em Chicago em 1886, no principal centro industrial dos Estados Unidos da época, onde milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e para exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
A Liberbade festejada no 1º de Maio de 1975
No Brasil, a primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos. A data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, piqueniques, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país. Mas foi no governo Getúlio Vargas que o 1º de maio ganhou status de “dia oficial” do trabalho. Essa era a data em que o governante anunciava as principais leis e iniciativas que atendiam as reivindicações dos trabalhadores.
Marcadores: 1º de maio, dia do trabalhador, dia do trabalho
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19 Abril, 2008
Dia de Tiradentes – 21 de abril de 1792
Líder da revolta anti-colonialista, Inconfidência Mineira, Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792. Entre os protestos da revolta, estavam os altos impostos cobrados por Portugal. As influências vinham do Iluminismo e dos liberais franceses.
Quem foi Tiradentes
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (São José, 1746 - Rio de Janeiro, 21 de Abril de 1792), dentista prático, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político brasileiro. Filho de pequenos proprietários no vilarejo de São José (hoje cidade de Tiradentes próxima a São João del Rei), tentou várias atividades para melhorar a sua condição social, como as de dentista prático, tropeiro, minerador, comerciante e engenheiro, até alistar-se na VI Companhia de Dragões de Minas Gerais, no posto de alferes (equivalente a segundo-tenente).
A Inconfidência Mineira
O movimento insurrecional de 1789 em Minas Gerais teve característica marcantes que o fizeram distinguir-se das outras tentativas de independência, ele foi mais bem elaborado preparado que a Inconfidência Baiana de 1798 e a Pernambucana de 1801. Os Mineiros que lideraram a conspiração de 1785-1789 tinham bem em vista a Independência Global do Brasil, e não uma republica em Minas Gerais. O plano mineiro era em iniciar a revolta por Minas Gerais, e estendê-la ao Rio de Janeiro e em seguida as demais Capitanias, o produto não foi produto da mente de ninguém em particular, nasceu das condições estruturais da sociedade brasileira.
A origem da Inconfidência Mineira pode ser factualmente apontada em 1781, quando o Padre Carlos Correia de Toledo disse que o Padre Luiz Vieira da Silva já havia comentado em uma revolução com ele no ano de 1785, e este foi o ano que Tiradentes apontou a João Dias da Mota como o do inicio dos preparativos, e no governo de Luiz da Cunha Meneses e durante os anos de 1783 a 1788 já era publico e notória a propaganda do levante feita por Tiradentes em Vila Rica e dele como elemento de ligação entre os cariocas e mineiros. Em 1786 os comerciantes cariocas maçons e não-maçons deram a José Joaquim da Maia uma missão na França para contatar o embaixador dos Estados Unidos Thomas Jefferson a fim de obter apoio externo para a rebelião, e as iniciativas dos liberais brasileiros também se estenderam a José Alvares Maciel que se encontrava estudando os fornos siderúrgicos em Birminghan que entrou em contato com comerciantes ingleses interessados vivamente na abertura dos portos brasileiros e nesta época ambiente de Vila Rica era totalmente favorável a revolução, pois além das condições estruturais que predispunham ao levante, havia o exemplo Norte Americano e até mesmo o exemplo dentro do reino português, que foi o levante intentado no ano de 1788 em Goa na Índia por Pedro Assa e o Brigadeiro Francisco Antônio da Veiga. O plano elaborado para Inconfidência Mineira tinha um detalhe de fundamental importância, que era a ocorrência de um fato que abalasse profundamente o povo e a ocasião propicia para o inicio do levante, seria o lançamento da Derrama-Cobrança imediata e única de imposto sobre a extração do ouro, atrasados e acumulados há vários decênios e o passo seguinte da revolução foi dado principalmente por Tiradentes que após receber a confirmação do apoio estrangeiro se reuniu com seus partidos cariocas e em seguida partiu para Vila Rica, aliciando pelo caminho, homens de posses e os cultos partidários da revolução que entre eles podemos citar José Aires Gomes fazendeiro de Minas Gerais, o Padre Manuel Rodrigues da Costa e seus colegas do regimento e outros. A conspiração nesta época fazia-se em três planos distintos que eram 1) em Vila Rica congregava a elite intelectual civil e do clero, e a elite comercial e os indivíduos maçons. 2) Através de reuniões no Rio de Janeiro entre comerciantes e intelectuais liberais e iluministas, maçons e não-maçons. 3) E através de propaganda disseminatoria executada principalmente por Tiradentes em varias região de Minas Gerais.
E para levar avante a inconfidência mineira não houve uma única reunião formal e previamente preparada para decidir o levante, houve sim, uma serie de reuniões que foram realizadas durante o período de 15 a 26 de Dezembro de 1788 em Vila Rica, que em nenhuma delas reuniu a totalidade dos lideres.
A reunião do dia 26 de Dezembro realizada no segundo andar da casa de Francisco de Paula Freire Andrade, comandante do Regimento de Cavalaria Regular de Minas Gerais, foi a que se reuniram os lideres de todas as comarcas de Minas Gerais e o elemento de ligação com os carioca.
E nesta reunião foi quando acertaram o maior número de detalhes para o levante. Ficou acertado que seria implantado um regime republicano unitário, divido em províncias e departamentos e seria no estilo centralizado e não confederado e a organização legal do estado e para redigir a constituição e as leis complementares as mesmas ficou a cargo de Cláudio Manoel da Costa do Padre Luiz Vieira da Silva, Alvarenga Peixoto e de Tomas Antônio Gonzaga que ficou encarregado da redação final e de sua publicação de imediato, e que logo iniciada a guerra seria implantado uma junta governativa provisória, ela seria composta por Tomas Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Padre Luiz Vieira da Silva, Carlos Toledo, Padre Oliveira Rolim, Cláudio Manoel da Costa e do Tenente Coronel Francisco de Paula Freira de Andrade, o plano militar da revolução era essencialmente de defesa e a estratégia básica foi montada pelo Padre Luiz Vieira da Silva e deveria obter o que fosse possível de apoio externo e utilizar o sistema de guerrilhas, pois atacar em corpos organizados de tropas era absolutamente impossível e o plano seria posto em pratica tão logo fosse lançado o decreto da Derrama, e quando Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade mandasse as cartas para os diversos lideres com o aviso "Tal dia e o batizado"e Tiradentes com um pequeno grupo de militante iria até o Palácio de Cachoeiro do Campo onde renderia a guarda e prenderia o governador Visconde de Barbacena o decapitando, e com Tiradentes levando a cabeça do governador para Vila Rica onde o Tem. Cel. Francisco de Paula Freire de Andrade em aparente intuito de ver a balbúrdia na praça central de Vila Rica, Francisco de Paula perguntaria a Tiradentes. "O que é isso ? É a cabeça do nosso governador ?" Tiradentes responderia que sim e Francisco de Paula redargüiria "o que querem ?" a resposta seria "Liberdade" Far-se-iam então diversos "Viva à Liberdade" e confraternizariam povo e tropa e dirigir-se-iam para o palácio do governo onde instalar-se-ia a junta provisória e publicando-se imediatamente uma declaração de independência e a proclamação, e decidiram que, quem não aderisse ao movimento passaria a ser considerado inimigo e Tiradentes disse "Ou Seguir-me ou Morrer" e nesse mesmo dia deveria vir das diversas comarcas de Minas Gerais os lideres com suas tropas e nesse inicio de rebelião seriam mortos os elementos fieis a Monarquia Portuguesa especialmente o escrivão da Junta Real Fazenda Carlos José da Silva, como todos os tributos eram recolhidos em Vila Rica numa caixa forte localizada nas instalações da Junta da Real Fazenda que ficava no prédio da Câmara Municipal popularmente chamada de Caixa Real, planejou-se como providência preliminar, tomar a caixa e com o produto dela sustentar a revolução, e a instalação de uma Casa da Moeda com a função de centralizara a emissão e o controle monetário e durante a guerra seria aumentado o soldo dos militares, e a cotação do ouro seria aumentada e seria extinto o monopólio estatal da extração dos diamantes, e deveria ser criada fabricas de polvoras, tecidos e usinas siderúrgicas e todas estas tarefas ficariam a cargo de José Alvares Maciel que prometia anistia geral sobre as dividas para com a Fazenda Real e para a primeira potência estrangeira que ajudasse a rebelião receberia vantagens aduaneira e haveria a separação entre igreja e estado, os tributos eclesiásticos recolhidos pela coroa e repassado ao clero através da Junta da Real Fazenda passariam a ser cobrados diretamente pela igreja que se comprometeria em instalar educandarios, hospital de misericórdia e outros estabelecimentos semelhantes.
Saiba mais:
Biografia - wikipedia
IBGE
Vidas lusófonas
Autos da confissão
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Por que 19 de abril é o dia do índio?
Fonte - Funai
Durante a realização do I Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos países americanos decidiram convidar os índios, tema central do Congresso, para o evento. Entretanto, a comissão encarregada de fazer o convite encontrou resistência por parte dos índios que, habituados a perseguições e traições, mantinham-se afastados das reuniões, de nada valendo os esclarecimentos e tentativas dos congressistas. Dias depois, convencidos da importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios resolveram comparecer. Essa data, por sua importância na história do indigenismo das Américas, foi dedicada à comemoração do Dia do Índio. A partir de então, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao Índio, em todo o continente americano.
Nos links abaixo, há dados sobre as tribos e suas culturas, mitos, línguas e crenças.
O brasil indígena
Passados 500 anos de convivência sempre conflituada, o índio continua sendo pouco mais do que um mito brasileiro.
A população nativa
Existem pelo menos 50 grupos que jamais mantiveram contato com o homem branco, 41 dos quais sequer se sabe onde vivem.
As tribos
Após 500 anos do descobrimento, ainda existe 215 nações e 170 línguas indígenas diferentes. Leia sobre algumas destas nações sobreviventes.
Os brancos de alma indígena
Conheça Rondon, o maior dos humanistas brasileiros e o mais respeitado defensor dos índios em todo o continente.
Os índios famosos
O xavante Juruna e o txucarramãe Raoni são os dois índios mais conhecidos do Brasil.
Pequeno dicionário Tupi-Guarani
Saiba o significado de abaetê, itajubá e várias outras palavras.
O futuro dos índios
Às vésperas do terceiro milênio, o Brasil ainda trata seus nativos como mero entrave ao avanço da civilização.
500 anos
Site sobre os 500 anos do Brasil. Contêm dados sobre a viagem de Cabral, a carta de Caminha, textos sobre os primeiros 100 anos e muito mais.
Enciclopédia da História do Brasil
Imagens históricas de índios e textos sobre o "Brasil Colônia" produzidos por professores titulares da UFF (Universidade Federal Fluminense). Site exclusivo para assinantes Terra.
Museu do Índio
O museu oferece a estudantes e professores programas especiais que informam sobre diferentes culturas indígenas.
Expectativa de vida dos índios
A expectativa de vida ao nascer dos indígenas brasileiros é de apenas 48 anos. Na Amazônia, a expectativa de vida dos índios é menor ainda, 42 anos.
Kamayura e Urubu-Kaapos
Belíssimo site sobre as tribos Kamayura e Urubu-Kaapos. Traz interessantes textos e imagens sobre mitos, hábitos e crenças destas tribos. O site ganhou o primeiro lugar, entre 110 trabalhos do mundo todo, no concurso Web Prize 98 da Unesco.
WebCiência
Trata da história, cultura e mitos dos índios.
Socio Ambiental
Informações sobre os povos indígenas no Brasil.
Funai
Site coloca à disposição estatísticas sobre as tribos.
Indígenas no Ceará
Dados sobre os índios do Ceará (em que parte do estado vivem, cultura etc.)
Grupo de Trabalho de Línguas Indígenas
Site concebido como meio para divulgar as atividades de pesquisa científica dos lingüistas que integram o Grupo de Trabalho de Línguas Indígenas (GTLI) da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL).
Fonte – Terra Educação
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03 Abril, 2008
Primeiro de Abril: O Dia da Mentira
Tudo começou em 1564, quando Carlos IX, rei de França, por uma ordonnance de Roussillon, Dauphine, determinou que o ano começasse no dia primeiro de janeiro, no que foi seguido por outros países da Europa. É claro que, no início, a confusão foi geral, de vez que os meios de comunicação ainda eram inexistentes. Não havia rádio, televisão, nem mesmo o jornal, pois a invenção da imprensa, por Gutenberg, só aconteceu muitos anos depois.
Antes de Carlos IX determinar que o dia primeiro de janeiro fosse o começo do ano, este tinha início no dia primeiro de abril, o que resultou ficar conhecido como o Dia da Mentira., por força das brincadeiras feitas com a intenção de provocar hilaridade.
Surgiram, então, as brincadeiras (que os franceses denominavam de plaisanteries) em todo o mundo, como a da carta que se mandava por um portador destinada a outra pessoa, na qual se lia o seguinte: "Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir".
Seria um nunca acabar se fossem, aqui, relacionadas as brincadeiras referentes ao primeiro de abril. Até mesmo eram distribuídas cartas convidando amigos para assistirem ao enlace matrimonial de pessoas que nem sequer se conheciam, mencionando a igreja, o dia e a hora em que seria celebrado o suposto casamento.
Vejamos alguns primeiros de abril pregados pela imprensa mundial, conforme relata a revista Isto é, de São Paulo, n11 1488, edição de 8 de abril de 1998: 1) "A África do Sul comprou Moçambique por US$ 10 bilhões. 0 anúncio do negócio fora feito na Organização das Nações Unidas pelo presidente sul-africano Nelson Mandela. Deu no jornal Star, de Johannesburgo; 2) A Rádio Medi, de Tânger, no Marrocos, noticiou que o Brasil não iria participar da Copa do Mundo porque o dinheiro da seleção seria usado na luta contra o incêndio em Roraima; 3) A minúscula república russa Djortostão declarou guerra ao Vaticano. Motivo: arrebatar o título de menor Estado da Europa. Paratanto, ele teria doado seis metros quadrados de seu território a uma república vizinha. Isso tudo de acordo com o jornal Moscou Times,, 4) Diego Maradona, ex-capitão da seleção argentina de futebol, é o novo técnico da seleção do Vietnã. Deu nos principais jornais vietnamitas; 5) Ao deixar o Senegal, o presidente americano Bill Clinton seria acompanhado de uma comitiva formada pelos primeiros 50 senegaleses que fossem à embaixada para pedir visto de entrada nos EUA. Assim informou o jornal Le Soleil, do Senegal. Centenas de senegaleses acreditaram na mentira e correram para a embaixada americana."
Noticiando o falecimento de Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal, a revista Isto é, São Paulo, nº 1510, edição de 9 de setembro de 1998, informou que ele "era considerado o parlamentar mais brincalhão e espirituoso que passara pela Câmara dos Deputados. Um exemplo: convocou uma falsa reunião de todo o secretariado do então governador coberto Requião no dia 1º de abril de 1990 (havia 15 dias que Requião tomara posse). Os Secretários, sem entender nada, passara m toda a madrugada no Palácio Iguaçu. De manhã, Fruet fez chegar a informação de que era um trote do Dia da, Mentira."
Tudo faz crer que as brincadeiras, originárias das plaisanteries francesas, continuem sempre a existir, graças à eternidade das manifestações folclóricas no mundo inteiro.
Fonte: www.soutomaior – Série Folclores
Saiba mais:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira
- http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mentira.htm
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16 Janeiro, 2007
Parlendas
Você sabe o que são parlendas? São versos infantis com rimas, criados para as mais diferentes finalidades, entre elas divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira. Como variam bastante, cada pessoa pode conhecê-las de um modo diferente. Confira algumas parlendas e veja se a que você conhece é parecida com essas!
“Um, dois, feijão-com-arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis.”
“Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração.”
“Hoje é domingo, pede cachimbo. Cachimbo é de barro, bateu no jarro. Jarro é de ouro, bateu no touro. Touro é forte, acabou-se na morte.”
“Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.”
Leia Mais
posted by Master Santucci @ 9:14 PM 5 comments
07 Janeiro, 2007
Arte Barroca
A arte do Século XVIII foi marcada por dois grandes movimentos: o Barroco e o Rococó.O Barroco foi um movimento iniciado em Roma. Era o esquisito, o repúdio, o bizarro, com obras extremamente trabalhadas e ricas em detalhes, onde os artistas gostavam de representar as delícias do paraíso, em formas cheias de dinamismo, força e sentido do maravilhoso.As formas elíticas do Barroco eram situadas nos fixs da elipse.O Rococó foi a fase derradeira do movimento estilístico Barroco. Era ainda mais trabalhada e detalhada do que o próprio movimento Barroco.
O aparecimento dos ideais barrocos parece intimamente ligado à Contra-Reforma Católica.
Apesar de ter sido um estilo internacional, percebemos sua maior força entre países como a Itália, Espanha e Áustria, não tendo atingido muito os países protestantes como a Inglaterra.
Saiba mais
Por dentro do barroco
A arte barroca
O barroco mineiro
Literatura Brasileira - Borroco
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Superstições
Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração as superstições populares ganham terreno, espalham-se e resistem ao tempo e ao avanço da tecnologia. Objetos que protegem o seu dono fazem parte dessa cultura, na qual mau-olhado e azar são evitados a todo o custo.
Todo cuidado é pouco - Quantas vezes você já viu alguém andando na rua, que, de repente, fez um enorme desvio só para não passar embaixo de uma escada? Pois é, não existe nenhuma comprovação de que as crendices funcionem, mas muita gente acredita nelas. Algumas dessas crendices dizem que passar embaixo de escada dá azar. Quebrar um espelho, então, é problema na certa: sete anos de azar. E dizem também que quando se vê um gato preto numa sexta-feira 13 é melhor fazer o sinal-da-cruz para evitar má sorte.
Proteção garantida - Os mais supersticiosos acreditam que alguns objetos têm a função mágica de proteger seus donos. Por isso, tem gente que não vai a lugar nenhum sem carregá-los. É o caso da figa, tradicional amuleto antiazar, que pode ser de metal ou de madeira e tem o formato de uma mão. Os patuás são pequenos saquinhos que contêm rezas e símbolos para proteção. O dente de alho é usado por algumas pessoas como uma arma natural para evitar o mau-olhado. Entre as plantas, a arruda é considerada essencial para proteger os ambientes de energias negativas.
Crendices Famosas - Muitas são as crendices e superstições do nosso folclore. Apesar de não haver nada que prove que elas realmente sejam eficazes, inúmeras pessoas crêem nelas. Veja se você conhece algumas destas:
Viu uma vassoura caída? É indício de má sorte.
Sua mão esquerda coçou? Então, prepare-se, porque é dinheiro que vai entrar.
Ops foi a direita que coçou? É melhor preparar-se em dobro, porque é dinheiro que vai sair.
Quer se livrar da visita de pessoas indesejáveis? O truque é colocar uma vassoura atrás da porta.
Viu uma mosca rondando ou está com tremor na pálpebra? É notícia que vai chegar.
Viu uma estrela cadente? Faça um pedido, porque, segundo a crença de muita gente, é garantia de que ele vai se realizar.
QUE VENHA A SORTE! - Uma coisa é espantar o azar. Outra é atrair a sorte. E, para obtê-la, muita gente se utiliza de vários objetos, transformando-os em talismãs. Mesmo quem não acredita, às vezes usa uma fitinha do Senhor do Bonfim que, segundo a tradição, quando se parte realiza três desejos da pessoa. E há também quem não dispense um prato de lentilhas no Ano-Novo. Vale tudo na busca pela sorte.
Poderoso Talismã - Por ser muito difícil de achar, o trevo de quatro folhas é considerado pelos supersticiosos um dos mais importantes objetos da sorte. Diz a lenda que quem o encontrar e guardar sempre consigo terá sorte, pois ele seria um poderoso ímã para atrair coisas boas.
Você Acredita em Duendes? - Os duendes são uma das novas manias dos mais supersticiosos. Atualmente, é muito fácil andar no trânsito das grandes cidades e ler o adesivo grudado nos carros: “Eu acredito em duendes”. Para quem acredita, os duendes são seres sapecas, que se escondem nas casas e aparecem e desaparecem quando querem. Eles teriam o poder mágico de trazer boa sorte e ajudariam a realizar desejos. Os duendes são muito parecidos com os leprechauns, famosos personagens do folclore irlandês.
Sorte de várias Maneiras - Os supersticiosos se utilizam de várias opções para conseguir sorte ou realizar desejos. Entre as muitas alternativas, jogar moedas em fontes, pedir algo ao cortar um bolo de aniversário ou pular sete ondas são bem populares. Banhar-se com ervas variadas para conseguir felicidade, o chamado banho de cheiro, também é comum. Para os que acreditam os talismãs também são objetos mágicos com o poder de trazer a sorte. O pé-de-coelho é um deles, e deve estar sempre ao alcance da pessoa que crê nele. Outro é a ferradura, que precisa ser pendurada na parede com as pontas viradas para cima.
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Lendas e Mitos do Brasil
O folclore brasileiro é rico em lendas e personagens. Transmitidas há várias gerações, essas histórias fascinam adultos e crianças. Conheça as principais:
CURUPIRA
Defensor das matas, segundo a lenda o curupira é um índio pequeno, que surge e desaparece de repente. Tem pés virados para trás e faz ruídos misteriosos, para confundir e assustar os caçadores e os agressores das matas.
BOITATÁ
Descrito como um touro com um olho no meio da testa, essa história diz que o boitatá protege as matas das pessoas que a incendeiam.
CAIPORA
Pela lenda, a caipora tem o corpo coberto de pêlos e percorre a mata montada num porco selvagem, para proteger os animais que vivem na floresta.
IARA, A MÃE-D’ÁGUA
Versão brasileira da lenda das sereias, Iara é a mãe d'água. Ela vive no Rio Amazonas e, nas noites de lua cheia, fica em cima das pedras, penteando seus longos cabelos para atrair os jovens com quem deseja casar.
GRALHA-AZUL
Essa lenda paranaense conta que, depois de ver um pinheiro sendo destruído, uma gralha ficou triste e subiu para o céu. De lá, ouviu uma voz dizendo que a partir de então ela teria a cor azul e seria responsável por plantar pinheiros na Terra. SACI-PERERÊ
É o mais famoso personagem do folclore brasileiro. A história do saci-pererê conta que ele tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho, vive fumando um cachimbo e aparece e desaparece quando quer. Sapeca por natureza, está sempre aprontando, além de assustar todas as pessoas que tentam destruir as florestas. NEGRINHO DO PASTOREIO
Segundo essa lenda, o negrinho do pastoreio perdeu alguns cavalos dos quais cuidava, e por isso apanhou violentamente de seu patrão. Depois disso, ainda foi jogado em um formigueiro, de onde foi resgatado por Nossa Senhora. Ele é conhecido como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa.
SACI-PERERÊ
É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas. Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho. Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.
COISAS DE ASSUSTAR
As assombrações e os seres sobrenaturais não existem, mas muitas são as histórias que fazem parte da imaginação das pessoas. Elas são transmitidas de pai para filho e muito comuns em todo o Brasil.
MULA-SEM-CABEÇA
Segundo a lenda, a mula-sem-cabeça tem cascos afiados e pode dar coices que machucam bastante. Embora não tenha cabeça, ela pode relinchar. Dizem que toda mulher que faz algum mal se torna mula-sem-cabeça na noite de quinta para sexta-feira. Antigamente, dizia-se que essa transformação acontecia com mulher que namorasse um padre católico.
BICHO-PAPÃO
A lenda do bicho-papão diz que ele tem um corpo peludo e olhos vermelhos. Ele ficaria escondido para assustar as crianças que não querem dormir. LOBISOMEM
O mito do lobisomem foi trazido ao Brasil pelos portugueses e diz que todo filho nascido depois de sete filhas se transforma em lobisomem. Essa transformação aconteceria sempre nas sextas-feiras de lua cheia, entre meia-noite e duas e meia da madrugada.
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05 Janeiro, 2007
Um pouco de Carnaval
O carnaval é um período de festas profanas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do carnaval era marcado pela "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris será o grande modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles de carnaval do mundo. Em Portugal, existe já uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os carnavais de Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se Torres Vedras, possuindo o carnaval mais antigo e mais português de Portugal, mantendo-se popular e fiel à tradição rejeita o samba e outros estrangeirismos.
Fonte - Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O místico carnaval
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Teatro de Cordel
Porque Teatro de Cordel?
Porque conta e canta histórias em forma de cordel, dando ação à palavra rimada que, aliada à graça e dinâmica do ritmo, mantém vivo o interesse no espetáculo, da primeira ao último verso.
Saiba mais
Teatro de Cordel
Teatro em Cordel
Teatro de Cordel - TV Cultura
Teatro de Cordel - Um pouco de História
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Literatura de Cordel
A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.
Esse tipo de literatura não existe apenas no Brasil, mas, também, na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel e pliegos sueltos (folhas soltas). Em todos esses locais há literatura popular em versos.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, no livro Vaqueiros e cantadores (Porto Alegre: Globo, 1939. p.16) os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá de Lima e depois pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. No início da publicação da literatura de cordel no País, muitos autores de folhetos eram também cantadores, que improvisavam versos, viajando pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. Com a criação de imprensas particulares em casas e barracas de poetas, mudou o sistema de divulgação. O autor do folheto podia ficar num mesmo lugar a maior parte do tempo, porque suas obras eram vendidas por folheteiros ou revendedores empregados por ele.
O poeta popular é o representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode narrar os feitos de Lampião, as "prezepadas" de heróis como João Grilo ou Cancão de Fogo, uma história de amor, acontecimentos importantes de interesse público.
Segundo Ariano Suassuna, um estudioso do assunto, a literatura popular em versos do Nordeste brasileiro pode ser classificada nos seguintes ciclos: o heróico, o maravilhoso, o religioso ou moral, o satírico e o histórico.
Atualmente, a literatura de cordel não tem um bom mercado no Brasil, como acontecia na década de 50, quando foram impressos e vendidos dois milhões de folhetos sobre a morte de Getúlio Vargas, num total de 60 títulos.
Hoje, os folhetos podem ser encontrados em alguns mercados públicos, como o Mercado de São José, no Recife, em feiras, como a de Caruaru, e em sebos (venda de livros usados). Há uma coleção de folhetos de cordel disponível para consulta, no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf e no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco.
Fontes consultadas:CURRAN, Mark J. A página editorial do poeta popular. Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, a. 12, n.32, p.5-16, jan./abr. 1972. VILA NOVA, Sebastião. Literatura de cordel. Recife: IJNPS. Instituto de Pesquisas Sociais, 1976. (Folclore 19).
Fonte deste Artigo
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Datas Comemorativas - Dia do Fotógrafo
Dia do Fotógrafo (08/01)
A descoberta da fotografia e sua evolução nos aproximou das pessoas, culturas, lugares. As fotos nos revelam hábitos, registram momentos de violência, amor, amizade, alegria e solidariedade. Elas ajudam cada povo a criar sua identidade e nos revelam momentos e épocas passadas. Cada foto conta e guarda um pedaço da nossa história. E seu valor não se limita ao que ela nos mostra, mas as perguntas que ela nos estimula a fazer.
A fotografia, quando começou a ser usada na imprensa, carregava em si um discurso de que era a mimese da realidade, um fato em si. Até o século XIX, a fotografia era visto como um artefato objetivo, desnudado de todo e qualquer subjetividade. Mas com o discurso da semiótica e da semiologia, e a idéia de que o olhar do fotógrafo influencia no resultado e carrega a fotografia de sentidos, a fotografia perdeu um pouco de seu status como descrição verídica da realidade.
Através do enquadramento, o fotógrafo compõe o cenário retratado, podendo colocar como assunto o que ele quiser. É ai que entra a subjetividade do fotógrafo. E essa subjetividade pode ser utilizada de forma interessante quando a sensibilidade do fotógrafo consegue registrar um momento único.
Fonte: UFGNet, Soleis
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
Dia do Professor em outros países:
- Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
- Tailândia - 16 de Janeiro
- Índia - 5 de Setembro
- China - 10 de Setembro
- México - 15 de Maio
- Taiwan - 28 de Setembro
- Argentina - 11 de Setembro
- Chile - 16 de Outubro
- Uruguai - 22 de setembro
- Paraguai - 30 de Abril
Marcadores: dia do professor, teacher day
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01 Maio, 2008
O Dia do Trabalhador ou Dia Mundial do Trabalho
O Dia do Trabalhador ou Dia Mundial do Trabalho é celebrado anualmente em vários países do mundo no dia 1º de maio. A data foi escolhida em congresso que marcou a fundação da Segunda Internacional, em 1889, durante o centenário da Revolução Francesa, em Paris. A escolha é em homenagem à greve geral ocorrida em Chicago em 1886, no principal centro industrial dos Estados Unidos da época, onde milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e para exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
A Liberbade festejada no 1º de Maio de 1975
No Brasil, a primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos. A data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, piqueniques, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país. Mas foi no governo Getúlio Vargas que o 1º de maio ganhou status de “dia oficial” do trabalho. Essa era a data em que o governante anunciava as principais leis e iniciativas que atendiam as reivindicações dos trabalhadores.
Marcadores: 1º de maio, dia do trabalhador, dia do trabalho
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19 Abril, 2008
Dia de Tiradentes – 21 de abril de 1792
Líder da revolta anti-colonialista, Inconfidência Mineira, Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792. Entre os protestos da revolta, estavam os altos impostos cobrados por Portugal. As influências vinham do Iluminismo e dos liberais franceses.
Quem foi Tiradentes
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (São José, 1746 - Rio de Janeiro, 21 de Abril de 1792), dentista prático, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político brasileiro. Filho de pequenos proprietários no vilarejo de São José (hoje cidade de Tiradentes próxima a São João del Rei), tentou várias atividades para melhorar a sua condição social, como as de dentista prático, tropeiro, minerador, comerciante e engenheiro, até alistar-se na VI Companhia de Dragões de Minas Gerais, no posto de alferes (equivalente a segundo-tenente).
A Inconfidência Mineira
O movimento insurrecional de 1789 em Minas Gerais teve característica marcantes que o fizeram distinguir-se das outras tentativas de independência, ele foi mais bem elaborado preparado que a Inconfidência Baiana de 1798 e a Pernambucana de 1801. Os Mineiros que lideraram a conspiração de 1785-1789 tinham bem em vista a Independência Global do Brasil, e não uma republica em Minas Gerais. O plano mineiro era em iniciar a revolta por Minas Gerais, e estendê-la ao Rio de Janeiro e em seguida as demais Capitanias, o produto não foi produto da mente de ninguém em particular, nasceu das condições estruturais da sociedade brasileira.
A origem da Inconfidência Mineira pode ser factualmente apontada em 1781, quando o Padre Carlos Correia de Toledo disse que o Padre Luiz Vieira da Silva já havia comentado em uma revolução com ele no ano de 1785, e este foi o ano que Tiradentes apontou a João Dias da Mota como o do inicio dos preparativos, e no governo de Luiz da Cunha Meneses e durante os anos de 1783 a 1788 já era publico e notória a propaganda do levante feita por Tiradentes em Vila Rica e dele como elemento de ligação entre os cariocas e mineiros. Em 1786 os comerciantes cariocas maçons e não-maçons deram a José Joaquim da Maia uma missão na França para contatar o embaixador dos Estados Unidos Thomas Jefferson a fim de obter apoio externo para a rebelião, e as iniciativas dos liberais brasileiros também se estenderam a José Alvares Maciel que se encontrava estudando os fornos siderúrgicos em Birminghan que entrou em contato com comerciantes ingleses interessados vivamente na abertura dos portos brasileiros e nesta época ambiente de Vila Rica era totalmente favorável a revolução, pois além das condições estruturais que predispunham ao levante, havia o exemplo Norte Americano e até mesmo o exemplo dentro do reino português, que foi o levante intentado no ano de 1788 em Goa na Índia por Pedro Assa e o Brigadeiro Francisco Antônio da Veiga. O plano elaborado para Inconfidência Mineira tinha um detalhe de fundamental importância, que era a ocorrência de um fato que abalasse profundamente o povo e a ocasião propicia para o inicio do levante, seria o lançamento da Derrama-Cobrança imediata e única de imposto sobre a extração do ouro, atrasados e acumulados há vários decênios e o passo seguinte da revolução foi dado principalmente por Tiradentes que após receber a confirmação do apoio estrangeiro se reuniu com seus partidos cariocas e em seguida partiu para Vila Rica, aliciando pelo caminho, homens de posses e os cultos partidários da revolução que entre eles podemos citar José Aires Gomes fazendeiro de Minas Gerais, o Padre Manuel Rodrigues da Costa e seus colegas do regimento e outros. A conspiração nesta época fazia-se em três planos distintos que eram 1) em Vila Rica congregava a elite intelectual civil e do clero, e a elite comercial e os indivíduos maçons. 2) Através de reuniões no Rio de Janeiro entre comerciantes e intelectuais liberais e iluministas, maçons e não-maçons. 3) E através de propaganda disseminatoria executada principalmente por Tiradentes em varias região de Minas Gerais.
E para levar avante a inconfidência mineira não houve uma única reunião formal e previamente preparada para decidir o levante, houve sim, uma serie de reuniões que foram realizadas durante o período de 15 a 26 de Dezembro de 1788 em Vila Rica, que em nenhuma delas reuniu a totalidade dos lideres.
A reunião do dia 26 de Dezembro realizada no segundo andar da casa de Francisco de Paula Freire Andrade, comandante do Regimento de Cavalaria Regular de Minas Gerais, foi a que se reuniram os lideres de todas as comarcas de Minas Gerais e o elemento de ligação com os carioca.
E nesta reunião foi quando acertaram o maior número de detalhes para o levante. Ficou acertado que seria implantado um regime republicano unitário, divido em províncias e departamentos e seria no estilo centralizado e não confederado e a organização legal do estado e para redigir a constituição e as leis complementares as mesmas ficou a cargo de Cláudio Manoel da Costa do Padre Luiz Vieira da Silva, Alvarenga Peixoto e de Tomas Antônio Gonzaga que ficou encarregado da redação final e de sua publicação de imediato, e que logo iniciada a guerra seria implantado uma junta governativa provisória, ela seria composta por Tomas Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Padre Luiz Vieira da Silva, Carlos Toledo, Padre Oliveira Rolim, Cláudio Manoel da Costa e do Tenente Coronel Francisco de Paula Freira de Andrade, o plano militar da revolução era essencialmente de defesa e a estratégia básica foi montada pelo Padre Luiz Vieira da Silva e deveria obter o que fosse possível de apoio externo e utilizar o sistema de guerrilhas, pois atacar em corpos organizados de tropas era absolutamente impossível e o plano seria posto em pratica tão logo fosse lançado o decreto da Derrama, e quando Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade mandasse as cartas para os diversos lideres com o aviso "Tal dia e o batizado"e Tiradentes com um pequeno grupo de militante iria até o Palácio de Cachoeiro do Campo onde renderia a guarda e prenderia o governador Visconde de Barbacena o decapitando, e com Tiradentes levando a cabeça do governador para Vila Rica onde o Tem. Cel. Francisco de Paula Freire de Andrade em aparente intuito de ver a balbúrdia na praça central de Vila Rica, Francisco de Paula perguntaria a Tiradentes. "O que é isso ? É a cabeça do nosso governador ?" Tiradentes responderia que sim e Francisco de Paula redargüiria "o que querem ?" a resposta seria "Liberdade" Far-se-iam então diversos "Viva à Liberdade" e confraternizariam povo e tropa e dirigir-se-iam para o palácio do governo onde instalar-se-ia a junta provisória e publicando-se imediatamente uma declaração de independência e a proclamação, e decidiram que, quem não aderisse ao movimento passaria a ser considerado inimigo e Tiradentes disse "Ou Seguir-me ou Morrer" e nesse mesmo dia deveria vir das diversas comarcas de Minas Gerais os lideres com suas tropas e nesse inicio de rebelião seriam mortos os elementos fieis a Monarquia Portuguesa especialmente o escrivão da Junta Real Fazenda Carlos José da Silva, como todos os tributos eram recolhidos em Vila Rica numa caixa forte localizada nas instalações da Junta da Real Fazenda que ficava no prédio da Câmara Municipal popularmente chamada de Caixa Real, planejou-se como providência preliminar, tomar a caixa e com o produto dela sustentar a revolução, e a instalação de uma Casa da Moeda com a função de centralizara a emissão e o controle monetário e durante a guerra seria aumentado o soldo dos militares, e a cotação do ouro seria aumentada e seria extinto o monopólio estatal da extração dos diamantes, e deveria ser criada fabricas de polvoras, tecidos e usinas siderúrgicas e todas estas tarefas ficariam a cargo de José Alvares Maciel que prometia anistia geral sobre as dividas para com a Fazenda Real e para a primeira potência estrangeira que ajudasse a rebelião receberia vantagens aduaneira e haveria a separação entre igreja e estado, os tributos eclesiásticos recolhidos pela coroa e repassado ao clero através da Junta da Real Fazenda passariam a ser cobrados diretamente pela igreja que se comprometeria em instalar educandarios, hospital de misericórdia e outros estabelecimentos semelhantes.
Saiba mais:
Biografia - wikipedia
IBGE
Vidas lusófonas
Autos da confissão
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Por que 19 de abril é o dia do índio?
Fonte - Funai
Durante a realização do I Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos países americanos decidiram convidar os índios, tema central do Congresso, para o evento. Entretanto, a comissão encarregada de fazer o convite encontrou resistência por parte dos índios que, habituados a perseguições e traições, mantinham-se afastados das reuniões, de nada valendo os esclarecimentos e tentativas dos congressistas. Dias depois, convencidos da importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios resolveram comparecer. Essa data, por sua importância na história do indigenismo das Américas, foi dedicada à comemoração do Dia do Índio. A partir de então, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao Índio, em todo o continente americano.
Nos links abaixo, há dados sobre as tribos e suas culturas, mitos, línguas e crenças.
O brasil indígena
Passados 500 anos de convivência sempre conflituada, o índio continua sendo pouco mais do que um mito brasileiro.
A população nativa
Existem pelo menos 50 grupos que jamais mantiveram contato com o homem branco, 41 dos quais sequer se sabe onde vivem.
As tribos
Após 500 anos do descobrimento, ainda existe 215 nações e 170 línguas indígenas diferentes. Leia sobre algumas destas nações sobreviventes.
Os brancos de alma indígena
Conheça Rondon, o maior dos humanistas brasileiros e o mais respeitado defensor dos índios em todo o continente.
Os índios famosos
O xavante Juruna e o txucarramãe Raoni são os dois índios mais conhecidos do Brasil.
Pequeno dicionário Tupi-Guarani
Saiba o significado de abaetê, itajubá e várias outras palavras.
O futuro dos índios
Às vésperas do terceiro milênio, o Brasil ainda trata seus nativos como mero entrave ao avanço da civilização.
500 anos
Site sobre os 500 anos do Brasil. Contêm dados sobre a viagem de Cabral, a carta de Caminha, textos sobre os primeiros 100 anos e muito mais.
Enciclopédia da História do Brasil
Imagens históricas de índios e textos sobre o "Brasil Colônia" produzidos por professores titulares da UFF (Universidade Federal Fluminense). Site exclusivo para assinantes Terra.
Museu do Índio
O museu oferece a estudantes e professores programas especiais que informam sobre diferentes culturas indígenas.
Expectativa de vida dos índios
A expectativa de vida ao nascer dos indígenas brasileiros é de apenas 48 anos. Na Amazônia, a expectativa de vida dos índios é menor ainda, 42 anos.
Kamayura e Urubu-Kaapos
Belíssimo site sobre as tribos Kamayura e Urubu-Kaapos. Traz interessantes textos e imagens sobre mitos, hábitos e crenças destas tribos. O site ganhou o primeiro lugar, entre 110 trabalhos do mundo todo, no concurso Web Prize 98 da Unesco.
WebCiência
Trata da história, cultura e mitos dos índios.
Socio Ambiental
Informações sobre os povos indígenas no Brasil.
Funai
Site coloca à disposição estatísticas sobre as tribos.
Indígenas no Ceará
Dados sobre os índios do Ceará (em que parte do estado vivem, cultura etc.)
Grupo de Trabalho de Línguas Indígenas
Site concebido como meio para divulgar as atividades de pesquisa científica dos lingüistas que integram o Grupo de Trabalho de Línguas Indígenas (GTLI) da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (ANPOLL).
Fonte – Terra Educação
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03 Abril, 2008
Primeiro de Abril: O Dia da Mentira
Tudo começou em 1564, quando Carlos IX, rei de França, por uma ordonnance de Roussillon, Dauphine, determinou que o ano começasse no dia primeiro de janeiro, no que foi seguido por outros países da Europa. É claro que, no início, a confusão foi geral, de vez que os meios de comunicação ainda eram inexistentes. Não havia rádio, televisão, nem mesmo o jornal, pois a invenção da imprensa, por Gutenberg, só aconteceu muitos anos depois.
Antes de Carlos IX determinar que o dia primeiro de janeiro fosse o começo do ano, este tinha início no dia primeiro de abril, o que resultou ficar conhecido como o Dia da Mentira., por força das brincadeiras feitas com a intenção de provocar hilaridade.
Surgiram, então, as brincadeiras (que os franceses denominavam de plaisanteries) em todo o mundo, como a da carta que se mandava por um portador destinada a outra pessoa, na qual se lia o seguinte: "Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir".
Seria um nunca acabar se fossem, aqui, relacionadas as brincadeiras referentes ao primeiro de abril. Até mesmo eram distribuídas cartas convidando amigos para assistirem ao enlace matrimonial de pessoas que nem sequer se conheciam, mencionando a igreja, o dia e a hora em que seria celebrado o suposto casamento.
Vejamos alguns primeiros de abril pregados pela imprensa mundial, conforme relata a revista Isto é, de São Paulo, n11 1488, edição de 8 de abril de 1998: 1) "A África do Sul comprou Moçambique por US$ 10 bilhões. 0 anúncio do negócio fora feito na Organização das Nações Unidas pelo presidente sul-africano Nelson Mandela. Deu no jornal Star, de Johannesburgo; 2) A Rádio Medi, de Tânger, no Marrocos, noticiou que o Brasil não iria participar da Copa do Mundo porque o dinheiro da seleção seria usado na luta contra o incêndio em Roraima; 3) A minúscula república russa Djortostão declarou guerra ao Vaticano. Motivo: arrebatar o título de menor Estado da Europa. Paratanto, ele teria doado seis metros quadrados de seu território a uma república vizinha. Isso tudo de acordo com o jornal Moscou Times,, 4) Diego Maradona, ex-capitão da seleção argentina de futebol, é o novo técnico da seleção do Vietnã. Deu nos principais jornais vietnamitas; 5) Ao deixar o Senegal, o presidente americano Bill Clinton seria acompanhado de uma comitiva formada pelos primeiros 50 senegaleses que fossem à embaixada para pedir visto de entrada nos EUA. Assim informou o jornal Le Soleil, do Senegal. Centenas de senegaleses acreditaram na mentira e correram para a embaixada americana."
Noticiando o falecimento de Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal, a revista Isto é, São Paulo, nº 1510, edição de 9 de setembro de 1998, informou que ele "era considerado o parlamentar mais brincalhão e espirituoso que passara pela Câmara dos Deputados. Um exemplo: convocou uma falsa reunião de todo o secretariado do então governador coberto Requião no dia 1º de abril de 1990 (havia 15 dias que Requião tomara posse). Os Secretários, sem entender nada, passara m toda a madrugada no Palácio Iguaçu. De manhã, Fruet fez chegar a informação de que era um trote do Dia da, Mentira."
Tudo faz crer que as brincadeiras, originárias das plaisanteries francesas, continuem sempre a existir, graças à eternidade das manifestações folclóricas no mundo inteiro.
Fonte: www.soutomaior – Série Folclores
Saiba mais:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira
- http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mentira.htm
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16 Janeiro, 2007
Parlendas
Você sabe o que são parlendas? São versos infantis com rimas, criados para as mais diferentes finalidades, entre elas divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira. Como variam bastante, cada pessoa pode conhecê-las de um modo diferente. Confira algumas parlendas e veja se a que você conhece é parecida com essas!
“Um, dois, feijão-com-arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis.”
“Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração.”
“Hoje é domingo, pede cachimbo. Cachimbo é de barro, bateu no jarro. Jarro é de ouro, bateu no touro. Touro é forte, acabou-se na morte.”
“Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.”
Leia Mais
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07 Janeiro, 2007
Arte Barroca
A arte do Século XVIII foi marcada por dois grandes movimentos: o Barroco e o Rococó.O Barroco foi um movimento iniciado em Roma. Era o esquisito, o repúdio, o bizarro, com obras extremamente trabalhadas e ricas em detalhes, onde os artistas gostavam de representar as delícias do paraíso, em formas cheias de dinamismo, força e sentido do maravilhoso.As formas elíticas do Barroco eram situadas nos fixs da elipse.O Rococó foi a fase derradeira do movimento estilístico Barroco. Era ainda mais trabalhada e detalhada do que o próprio movimento Barroco.
O aparecimento dos ideais barrocos parece intimamente ligado à Contra-Reforma Católica.
Apesar de ter sido um estilo internacional, percebemos sua maior força entre países como a Itália, Espanha e Áustria, não tendo atingido muito os países protestantes como a Inglaterra.
Saiba mais
Por dentro do barroco
A arte barroca
O barroco mineiro
Literatura Brasileira - Borroco
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Superstições
Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração as superstições populares ganham terreno, espalham-se e resistem ao tempo e ao avanço da tecnologia. Objetos que protegem o seu dono fazem parte dessa cultura, na qual mau-olhado e azar são evitados a todo o custo.
Todo cuidado é pouco - Quantas vezes você já viu alguém andando na rua, que, de repente, fez um enorme desvio só para não passar embaixo de uma escada? Pois é, não existe nenhuma comprovação de que as crendices funcionem, mas muita gente acredita nelas. Algumas dessas crendices dizem que passar embaixo de escada dá azar. Quebrar um espelho, então, é problema na certa: sete anos de azar. E dizem também que quando se vê um gato preto numa sexta-feira 13 é melhor fazer o sinal-da-cruz para evitar má sorte.
Proteção garantida - Os mais supersticiosos acreditam que alguns objetos têm a função mágica de proteger seus donos. Por isso, tem gente que não vai a lugar nenhum sem carregá-los. É o caso da figa, tradicional amuleto antiazar, que pode ser de metal ou de madeira e tem o formato de uma mão. Os patuás são pequenos saquinhos que contêm rezas e símbolos para proteção. O dente de alho é usado por algumas pessoas como uma arma natural para evitar o mau-olhado. Entre as plantas, a arruda é considerada essencial para proteger os ambientes de energias negativas.
Crendices Famosas - Muitas são as crendices e superstições do nosso folclore. Apesar de não haver nada que prove que elas realmente sejam eficazes, inúmeras pessoas crêem nelas. Veja se você conhece algumas destas:
Viu uma vassoura caída? É indício de má sorte.
Sua mão esquerda coçou? Então, prepare-se, porque é dinheiro que vai entrar.
Ops foi a direita que coçou? É melhor preparar-se em dobro, porque é dinheiro que vai sair.
Quer se livrar da visita de pessoas indesejáveis? O truque é colocar uma vassoura atrás da porta.
Viu uma mosca rondando ou está com tremor na pálpebra? É notícia que vai chegar.
Viu uma estrela cadente? Faça um pedido, porque, segundo a crença de muita gente, é garantia de que ele vai se realizar.
QUE VENHA A SORTE! - Uma coisa é espantar o azar. Outra é atrair a sorte. E, para obtê-la, muita gente se utiliza de vários objetos, transformando-os em talismãs. Mesmo quem não acredita, às vezes usa uma fitinha do Senhor do Bonfim que, segundo a tradição, quando se parte realiza três desejos da pessoa. E há também quem não dispense um prato de lentilhas no Ano-Novo. Vale tudo na busca pela sorte.
Poderoso Talismã - Por ser muito difícil de achar, o trevo de quatro folhas é considerado pelos supersticiosos um dos mais importantes objetos da sorte. Diz a lenda que quem o encontrar e guardar sempre consigo terá sorte, pois ele seria um poderoso ímã para atrair coisas boas.
Você Acredita em Duendes? - Os duendes são uma das novas manias dos mais supersticiosos. Atualmente, é muito fácil andar no trânsito das grandes cidades e ler o adesivo grudado nos carros: “Eu acredito em duendes”. Para quem acredita, os duendes são seres sapecas, que se escondem nas casas e aparecem e desaparecem quando querem. Eles teriam o poder mágico de trazer boa sorte e ajudariam a realizar desejos. Os duendes são muito parecidos com os leprechauns, famosos personagens do folclore irlandês.
Sorte de várias Maneiras - Os supersticiosos se utilizam de várias opções para conseguir sorte ou realizar desejos. Entre as muitas alternativas, jogar moedas em fontes, pedir algo ao cortar um bolo de aniversário ou pular sete ondas são bem populares. Banhar-se com ervas variadas para conseguir felicidade, o chamado banho de cheiro, também é comum. Para os que acreditam os talismãs também são objetos mágicos com o poder de trazer a sorte. O pé-de-coelho é um deles, e deve estar sempre ao alcance da pessoa que crê nele. Outro é a ferradura, que precisa ser pendurada na parede com as pontas viradas para cima.
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Lendas e Mitos do Brasil
O folclore brasileiro é rico em lendas e personagens. Transmitidas há várias gerações, essas histórias fascinam adultos e crianças. Conheça as principais:
CURUPIRA
Defensor das matas, segundo a lenda o curupira é um índio pequeno, que surge e desaparece de repente. Tem pés virados para trás e faz ruídos misteriosos, para confundir e assustar os caçadores e os agressores das matas.
BOITATÁ
Descrito como um touro com um olho no meio da testa, essa história diz que o boitatá protege as matas das pessoas que a incendeiam.
CAIPORA
Pela lenda, a caipora tem o corpo coberto de pêlos e percorre a mata montada num porco selvagem, para proteger os animais que vivem na floresta.
IARA, A MÃE-D’ÁGUA
Versão brasileira da lenda das sereias, Iara é a mãe d'água. Ela vive no Rio Amazonas e, nas noites de lua cheia, fica em cima das pedras, penteando seus longos cabelos para atrair os jovens com quem deseja casar.
GRALHA-AZUL
Essa lenda paranaense conta que, depois de ver um pinheiro sendo destruído, uma gralha ficou triste e subiu para o céu. De lá, ouviu uma voz dizendo que a partir de então ela teria a cor azul e seria responsável por plantar pinheiros na Terra. SACI-PERERÊ
É o mais famoso personagem do folclore brasileiro. A história do saci-pererê conta que ele tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho, vive fumando um cachimbo e aparece e desaparece quando quer. Sapeca por natureza, está sempre aprontando, além de assustar todas as pessoas que tentam destruir as florestas. NEGRINHO DO PASTOREIO
Segundo essa lenda, o negrinho do pastoreio perdeu alguns cavalos dos quais cuidava, e por isso apanhou violentamente de seu patrão. Depois disso, ainda foi jogado em um formigueiro, de onde foi resgatado por Nossa Senhora. Ele é conhecido como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa.
SACI-PERERÊ
É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas. Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho. Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.
COISAS DE ASSUSTAR
As assombrações e os seres sobrenaturais não existem, mas muitas são as histórias que fazem parte da imaginação das pessoas. Elas são transmitidas de pai para filho e muito comuns em todo o Brasil.
MULA-SEM-CABEÇA
Segundo a lenda, a mula-sem-cabeça tem cascos afiados e pode dar coices que machucam bastante. Embora não tenha cabeça, ela pode relinchar. Dizem que toda mulher que faz algum mal se torna mula-sem-cabeça na noite de quinta para sexta-feira. Antigamente, dizia-se que essa transformação acontecia com mulher que namorasse um padre católico.
BICHO-PAPÃO
A lenda do bicho-papão diz que ele tem um corpo peludo e olhos vermelhos. Ele ficaria escondido para assustar as crianças que não querem dormir. LOBISOMEM
O mito do lobisomem foi trazido ao Brasil pelos portugueses e diz que todo filho nascido depois de sete filhas se transforma em lobisomem. Essa transformação aconteceria sempre nas sextas-feiras de lua cheia, entre meia-noite e duas e meia da madrugada.
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05 Janeiro, 2007
Um pouco de Carnaval
O carnaval é um período de festas profanas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do carnaval era marcado pela "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris será o grande modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles de carnaval do mundo. Em Portugal, existe já uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os carnavais de Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se Torres Vedras, possuindo o carnaval mais antigo e mais português de Portugal, mantendo-se popular e fiel à tradição rejeita o samba e outros estrangeirismos.
Fonte - Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Carnaval
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Carnaval e sua história
Mais Carnaval
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Carnaval no mundo
Carnaval em outros países
Carnaval na História
Letras de Marchinhas
Marchinhas - Um pouco de história
O místico carnaval
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Teatro de Cordel
Porque Teatro de Cordel?
Porque conta e canta histórias em forma de cordel, dando ação à palavra rimada que, aliada à graça e dinâmica do ritmo, mantém vivo o interesse no espetáculo, da primeira ao último verso.
Saiba mais
Teatro de Cordel
Teatro em Cordel
Teatro de Cordel - TV Cultura
Teatro de Cordel - Um pouco de História
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Literatura de Cordel
A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.
Esse tipo de literatura não existe apenas no Brasil, mas, também, na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel e pliegos sueltos (folhas soltas). Em todos esses locais há literatura popular em versos.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, no livro Vaqueiros e cantadores (Porto Alegre: Globo, 1939. p.16) os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá de Lima e depois pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. No início da publicação da literatura de cordel no País, muitos autores de folhetos eram também cantadores, que improvisavam versos, viajando pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. Com a criação de imprensas particulares em casas e barracas de poetas, mudou o sistema de divulgação. O autor do folheto podia ficar num mesmo lugar a maior parte do tempo, porque suas obras eram vendidas por folheteiros ou revendedores empregados por ele.
O poeta popular é o representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode narrar os feitos de Lampião, as "prezepadas" de heróis como João Grilo ou Cancão de Fogo, uma história de amor, acontecimentos importantes de interesse público.
Segundo Ariano Suassuna, um estudioso do assunto, a literatura popular em versos do Nordeste brasileiro pode ser classificada nos seguintes ciclos: o heróico, o maravilhoso, o religioso ou moral, o satírico e o histórico.
Atualmente, a literatura de cordel não tem um bom mercado no Brasil, como acontecia na década de 50, quando foram impressos e vendidos dois milhões de folhetos sobre a morte de Getúlio Vargas, num total de 60 títulos.
Hoje, os folhetos podem ser encontrados em alguns mercados públicos, como o Mercado de São José, no Recife, em feiras, como a de Caruaru, e em sebos (venda de livros usados). Há uma coleção de folhetos de cordel disponível para consulta, no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf e no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco.
Fontes consultadas:CURRAN, Mark J. A página editorial do poeta popular. Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, a. 12, n.32, p.5-16, jan./abr. 1972. VILA NOVA, Sebastião. Literatura de cordel. Recife: IJNPS. Instituto de Pesquisas Sociais, 1976. (Folclore 19).
Fonte deste Artigo
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Datas Comemorativas - Dia do Fotógrafo
Dia do Fotógrafo (08/01)
A descoberta da fotografia e sua evolução nos aproximou das pessoas, culturas, lugares. As fotos nos revelam hábitos, registram momentos de violência, amor, amizade, alegria e solidariedade. Elas ajudam cada povo a criar sua identidade e nos revelam momentos e épocas passadas. Cada foto conta e guarda um pedaço da nossa história. E seu valor não se limita ao que ela nos mostra, mas as perguntas que ela nos estimula a fazer.
A fotografia, quando começou a ser usada na imprensa, carregava em si um discurso de que era a mimese da realidade, um fato em si. Até o século XIX, a fotografia era visto como um artefato objetivo, desnudado de todo e qualquer subjetividade. Mas com o discurso da semiótica e da semiologia, e a idéia de que o olhar do fotógrafo influencia no resultado e carrega a fotografia de sentidos, a fotografia perdeu um pouco de seu status como descrição verídica da realidade.
Através do enquadramento, o fotógrafo compõe o cenário retratado, podendo colocar como assunto o que ele quiser. É ai que entra a subjetividade do fotógrafo. E essa subjetividade pode ser utilizada de forma interessante quando a sensibilidade do fotógrafo consegue registrar um momento único.
Fonte: UFGNet, Soleis
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